Sitemap é o mapa do site, um arquivo que esclarece aos buscadores a estrutura de um site, assim como suas atualizações e as principais páginas a serem indexadas. Normalmente, ele é criado e utilizado no formato XML. Entenda a seguir!
Você sabe o que é um Sitemap e por que é tão importante que o seu site tenha um?
Esse é um fator importantíssimo quando o assunto é SEO.
Foram os mecanismos de busca, como o Google, que criaram soluções para organizar a imensidão de endereços da internet e também são eles os principais responsáveis por levar o público do seu negócio até o site, a loja ou o blog da sua empresa.
Seus incansáveis rastreadores varrem a internet 24 horas por dia em busca de novos conteúdos para compor seus disputados rankings de pesquisa. O que você talvez não saiba é que é possível ajudar esses robôs simplesmente disponibilizando um pequeno arquivo no seu servidor: o sitemap!
Entenda mais a seguir!
Para que serve o sitemap?
O Sitemap, como vimos no início deste post, é literalmente um mapa do seu site onde você indica para os robôs dos buscadores quais são as páginas que deseja indexar e armazenar nos servidores. É um arquivo XML simples, que não pode ter mais de 50.000 URLs (e 10MB).
O sitemap serve para tornar o site mais tangível para o Google. O principal objetivo é que ele consiga entender a estrutura existente dentro de seu site para que vasculhe seu conteúdo com mais assertividade.
Entendendo melhor como está estruturado seu site e quais URLs preferencialmente precisam ser indexadas pelo robô de busca, é possível criar uma comunicação mais eficiente com o Google e dar preferência para que ele priorize as páginas que estão listadas dentro desse arquivo.
O que é XML?
O XML é uma linguagem de marcação, ou seja, um conjunto de regras utilizado para formatar documentos de forma que os dados possam ser lidos e interpretados pelos mais diversos sistemas.
Foi publicado pela primeira vez em meados da década de 1990 pela W3C (World Web Consortium), uma organização internacional responsável por criar e manter diversos padrões de tecnologias para a internet.
A linguagem de marcação foi criada com o objetivo de ser um formato de arquivo que facilitasse a troca de dados entre diferentes sistemas pela internet, de uma forma simples, flexível e generalista, podendo ser lido e compreendido tanto pelo ser humano quanto pela máquina. A sintaxe do XML foi criada combinando elementos do SGML (Standard Generalized Markup Language) e do HTML.
Como funciona?
O XML é um arquivo de texto simples, que pode ser criado em qualquer editor de textos comum ou programaticamente via softwares. O documento XML é estruturado por tags, que identificam os elementos e os conteúdos do documento.
Apesar da sintaxe simples e flexível, existem algumas regras que precisam ser seguidas para uma boa formatação de um arquivo XML, como:
- Todo documento XML deve ter a tag introdutória <?xml version=”1.0″>, indicando a versão;
- O documento precisa ter uma tag principal, que sirva de “raiz” para os outros elementos;
- Todo elemento XML deve ter uma tag de abertura e uma de fechamento, com exceção das tags reservadas de utilização única (como a que define a versão do XML).
Também há outras regras referentes à utilização de caracteres especiais (como acentos) e comentários (com as tag <!– e –!>).
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Indexação do site
Uma coisa é certa: quando criamos um site, é óbvio que queremos que ele apareça para o público, certo?
Para indexar o seu site, existem algumas dicas que podem te ajudar. Confira!
1. Apresente sua URL para o Google
O primeiro — e mais simples — passo para indexar sua página é apresentar a URL do seu novo site ao Google, algo super fácil de fazer.
2. Crie um blog
Ter um blog atrelado ao seu site é tão importante que serve até para ajudar na indexação. Mas por quê?
O fato é que blogs geram muito mais páginas e links, e, dessa forma, acabam tendo uma quantidade muito maior de material para ser indexado, em comparação com sites que têm somente páginas estáticas.
3. Crie um sitemap do site
Outro elemento indispensável de quem deseja indexar uma página no Google é o sitemap.
Como explicamos, ele é, basicamente, é uma lista com as URLs de todas as páginas do seu site e blog, e servirá para mostrar ao Google — assim como outros mecanismos de busca — exatamente o que deve ser indexado.
Além disso, ele viabiliza metadados sobre cada uma dessas URLs, ou seja, informações relevantes como a frequência com que são alteradas e a relevância de cada uma em relação às outras do mesmo site.
4. Utilize o Google Search Console
O Search Console é uma ferramenta excelente para quem tem um site, tanto para a indexação quanto para a manutenção das páginas.
5. Instale o Google Analytics
O Google Analytics é a ferramenta de análise de métricas do Google. Com ela, você pode acompanhar dados importantes do site, como o número de visitas, interesses e preferências dos visitantes, entre outras coisas.
Mas como tudo isso tem impacto na indexação de páginas? Para instalar o Analytics é necessário copiar um código de rastreamento direto no código-fonte do seu site.
É assim que a ferramenta identifica que o usuário realmente é proprietário do site em questão, e pode acompanhar os dados gerados por ele sem qualquer risco de violação.
Agora, quando essa ativação acontece é como se o seu site estivesse dizendo ao Google: “Ei, estou aqui, preste atenção em mim”, ou seja, pode agilizar o processo de indexação do seu site.
6. Utilize o arquivo robots.txt
Um problema que pode surgir por usar apenas o sitemap é que, nesse caso, todas as páginas do site serão indexadas, sem exceção.
Isso inclui páginas que você não necessariamente deseja que apareçam nos resultados de busca, como as que contém conteúdo duplicado, login para áreas restritas, etc.
E então, o que fazer? Os bots automaticamente procuram por um arquivo no seu site, chamado robots.txt, que diz o que é permitido ou proibido indexar.
Se não encontrar esse arquivo em lugar algum, o bot vai entender que todas as páginas devem ser incluídas na indexação.
O robots.txt não é uma medida de segurança, mas pode ajudar com que uma página já indexada saia dos mecanismos de busca.
7. Aposte no marketing de conteúdo
É fundamental que você não pense apenas na ação a curto prazo, mas inicie também uma estratégia sólida e documentada de marketing de conteúdo.
8. Realize um trabalho de link building
Até aqui, você já entendeu que quanto mais links para o seu site espalhados pela web, melhor, não é mesmo? Por esse motivo, é muito bom que faça um trabalho adequado de link building.
O que isso quer dizer? Em primeiro lugar, fazer links internos, direcionando o leitor para outros posts do seu blog. Dessa forma, quando uma página for encontrada pelos Googlebots abrirá as portas para muitas outras também serem achadas.
Além disso, faça guest posts para conseguir links externos apontando para o seu domínio. Concentre-se em escrever para blogs que sejam referência, pois assim o Google entende que o seu site também é confiável.
9. Seja ativo nas redes sociais
Se ainda não tiver perfil em alguma rede social, considere mudar de posicionamento, pois além de ser excelentes instrumentos de negócios, esses perfis ajudam na indexação de páginas.
10. Promova a sua nova página
Por fim, continue criando novas oportunidades de promover o seu site e entrar de vez no radar do Google.
Seja compartilhando novos blog posts nas redes sociais, ou por colocar seu link na descrição de um vídeo para o youtube, será mais fácil que outros encontrem seu site, e que o próprio Google faça a indexação rapidamente.
Colocar um link na assinatura do e-mail e até apresentar o site para assinantes de alguma lista de envios que já possua são outras maneiras de torná-lo conhecido.
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Diferença entre sitemap xml para o xml.gz
A resposta é simples, a primeira é a versão normal do Sitemap e a segunda é a versão compacta do XML, mais conhecido como XML.GZ. E como sabemos, tudo que é compactado tende a ser menor que o original.
Tudo que é bom e bem estruturado, é o que vai aparecer no Google e ele gosta. Então, se você puder fazer bem feito, faça!
A sugestão, principalmente para grandes sites, é que utilizem o Sitemap XML.GZ. Afinal, é um arquivo compactado, menor que o original, e que facilita o carregamento e tempo de resposta. Se você pode facilitar, então, facilite!
Ferramentas para sitemap
Se seu site é em WordPress, não terá dificuldades. Afinal, é possível contar com alguns plugins que facilitarão todo o processo — como o GsiteCrawler, XML-Sitemaps e Yoast SEO.
O Yoast SEO, inclusive, é um plugin de SEO bastante completo e pode também ajudar a gerar o seu sitemap, também cooperando na integração com o GSC (Google Search Console).
Como criar um sitemap?
Agora que você já sabe tudo sobre sitemap, chegou a hora de saber como criar o seu. Veja!
1. Analise a estrutura do seu site de forma estratégica e defina as URLs
Antes de qualquer coisa, será necessário entender quais páginas serão parte do seu site e analisadas pelos robôs do Google.
Pode parecer mais vantajoso listar todas as URLs do seu site, no entanto, é preciso entender que as páginas que contêm termos de uso ou manuais de utilização, são menos interessantes nos resultados das pesquisas.
Analise de maneira estratégica e faça uma lista dessas URLs hierarquicamente.
2. Escolha as extensões
Você conheceu dois tipos de sitemap e agora precisará escolher qual o melhor formato para fazer o seu: HTML ou XML.
3. Crie o mapa do seu site
Escolha se vai criar manualmente ou com o suporte de ferramentas.
Sitemap manual
Caso escolha fazer de forma manual, você pode abrir um documento no bloco de notas, iniciando com a tag “<urlset>” e finalizar com a outra tag “</urlset>”.
É necessário definir o protocolo padrão e, a cada link que você for adicionar, não poderá esquecer de inserir a tag “<url>” como uma tag pai, com outra “<loc>”.
Algumas especificações podem ser exigidas, dependendo do seu tipo de sitemap. No entanto, se você não tem familiaridade com a área, tudo bem. Poderá contar com a ajuda de algumas ferramentas.
Ferramentas
Caso opte pela ajuda das ferramentas, pode utilizar o que falamos no tópico “ferramentas para sitemap”
E então, gostou do conteúdo?
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